O adoecer e o período de internação marcam uma ruptura com o curso da vida e com as relações com familiares, amigos, trabalho e vida produtiva. Essa ruptura pode ser longa nos casos de doenças crônicas.
Diante destas circunstancias da vida, cabe ao psicólogo avaliar e intervir, acompanhando os efeitos do adoecer e do tratamento na realidade psíquica, e destacar os aspectos psicológicos e a diversidade de vivências que podem estar implicadas no processo do adoecer.
Conhecer quem é o doente vai além de saber o nome, filiação, estado civil, profissão, qual é a doença orgânica, tempo de internação e procedimento médico.
Faz-se necessário disponibilidade e capacitação técnica para poder saber do sofrimento daquele que sofre também de uma outra ordem de dor, a de existir.
Sendo assim, pode ser oferecida a possibilidade da escuta do sujeito, para que possa falar, interpretar sua condição de doente.
Para a realização deste trabalho abre-se uma especialidade – hospitalar – como campo da Psicologia Clínica no contexto de instituições - hospitais e clínicas.
O psicólogo hospitalar está inserido na área da saúde como um especialista, como facilitador da comunicação e da expressão humana através da linguagem, visando a representação e a elaboração das vivências dos pacientes, do seu relacionamento com os semelhantes, de sua capacidade de amar e de trabalhar.
Saiba mais:
A palavra "Clínica" vem do Grego KLINIKOS, “leito, cama, aquilo sobre o qual se deita”, de uma base Indo-Europeia KLI-, “recostar, inclinar”.
Por algum tempo foi usada para designar a pessoa doente, depois o profissional que a visitava.
Fonte: http://www.portal.crppr.org.br/download/164.pdf acesso em: 23.01.2017